Na concha da mão
Faço uma lagoa
Na falta da lagoa mesma
Da bunda brilhante do vaga-lume
Faço Lua cheia e amarela
Na ausência amarela da Lua
Crio minha noite de Lua cheia
E miro no reflexo dela em minha lagoa
Refletindo amarela no teto escuro
O teto negro vira firmamento
Com Lua de bunda de pirilampo
Clareando o soturno quarto cerrado
©Marcos Pontes
Um comentário:
Com você as noites são sempre esplêndidas!
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