Os jovens erram.
Mas erram menos do que os que não os ensinam
Eram escuros os olhos brilhantes
Neles o reflexo dos parachoques vindo
Mais errados
São os jovens que não se permitem tentar
O choque fechou os olhos
Que sequer viram o chão
Erra quem vê na guerra do jovem
A inconseqüência juvenil
Estirado no solo negro
O jovem não mais vê o bólido
Erra quem guia o carro
E o mundo contra o rapaz
Restou o sangue muito
Escorrendo pelo corpo e pela valeta
Não errou a pontaria
O homem que atirou, o homem que dirigia
Outros olhos negros e ingênuos
Teimam, para o bem do mundo, mudar o mundo
©Marcos Pontes
Um comentário:
Esses moços...pobres moços, Ah se soubessem o que eu sei..
Moto contínuo.
Ser libertário, revolucionário custa barato e sai caríssimo.
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