De preto, cinza ou cor
Lanha o branco em arabescos
Latinismos, rimas e solturas
Divide o horizonte em antes e o que vem
Dá forma, desenforma, deforma
Informa que o pão é quente e cheira
A água soa na calha, queda, esparrama
O lanho escuro na folha alva
Arcos e retas, ruídos ecoam no crânio
E gritam ao papel.
Saem linhas, versos, encontros de cifras
Mais um poeta se faz do nada
Do quase nada de página e lápis.
Um comentário:
Há sempre algo entre o dia e a noite entre o ontem e o dia que virá e certamente este tempo em que escrevo, já passou.
Muito bom tê-lo encontrado e reencontrado a 'compulsão diária'.
abraços
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