quinta-feira, 25 de setembro de 2008

Tardes de Sabá



Cheiro de ervas nas tardes de sabá
Consagradas ao profano.
Sumo de maçã
No cálice sagrado
Ela metade criança, outro lado desejo
Ele - pleno - despeja anseios.
Dois cataventos e um rumo
Ancorados na paisagem do tempo.

 Santana - Samba pa Ti

4 comentários:

Anônimo disse...

Saltaste de vez para o meio da tarde, querida. Cuidado nestes tempos de agitação, sim? Quando puderes, manda, por favor, as novas, que me preocupo. Beijo grande e admirado

Anônimo disse...

ferinha esta pérola, com um "sumo de maçã" magistralmente encaixado, à moda de um passe do zico. as ilustrações tb têm trazido luz ;)
bjão

Anônimo disse...

Tarde linda de se viver.
Apareça mais, querida, estamos com saudade de você mais e sempre.
beijos

Anônimo disse...

CD - Criatura Divina, teu blog é um dos melhores que já vi. Quem dera ficar só na tua poesia, mas o tempo urge. Belíssima imagem dos cataventos: ele e ela
"Ancorados na paisagem do tempo".
Ontem, no Sesc, o recital me surpreendeu pelo numero de pessoas.Duzentas pessoas - entre as quais uma turma alunos concluintes do curso normal, isto é, do magistério. Obrigada pelo comentário. Bjs de luz, Grauninha