A poesia está pendurada
No bico da caneta
Mas não quer cair.
O poema tem vertigem
E, embora feito,
Não quer descer ao papel
E me irrito com a infertilidade.
Hoje fiz o poema
Que há muito quis fazer,
Mas ele não nasce,
Não vem à luz do papel.
O papel que pariu o poema
Que se encontra feito...
A caneta guarda em si
O poema já criado...
Há um complô contra o poeta
Que acordou com a poesia pronta
Que se recusa a nascer.
Nenhum comentário:
Postar um comentário