segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Indelével

Na calma

E na meiguice de sua voz

Perco os sentidos

E saio de mim

Para lhe velar do espaço

Inviolável de nós dois.



Abro os braços

Na esperança de depois,

Não lhe encontro

E me fecho no mundo

Onde me tranco com você,

Sem você.



Com medo de me perder

E virar um vagamundo

Em meu claustro

Procuro suas mãos

Para me guiar.



Na falta de ar

Respiro pelas suas narinas,

Lhe escrevo rimas

Para não me esquecer

De como você é poesia.



Lhe pinto na tela

Lhe retrato

Na palma da mão

Para quando perder a visão

Ter o tato de sua imagem

Gravado,Tatuado na eternidade.

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