segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Poesia Doentia

No escuro
Procuro e curo
Os males da minha poesia doentia.
No Escuro
Revejo o futuro obscuro
Da minha poesia louca e doentia.
No escuro,
Com uma pá, furo
O peito descoberto da minha poesia prosaica.
No escuro
Ergo o muro
Que aprisona minha poesia escura.
No escuro
Do verbo duro
Conserto minha poesia insana.
No escuro
Negro puro
Durmo sobre minha poesia sem cara.

Nenhum comentário: