
É o sol dentro de mim
No céu, o vermelho
Carne do corpo e das coisas
Sentinela do sensível,
Parto do ser bruto e do espírito selvagem,
É o visível dentro do invisível.
A escrita quebra o silêncio,
O pensamento interroga o impensado
E a cada plenitude, um vazio
No tapete tecido pela linguagem
Compulsão Diária, setembro de 2008 sobre a obra
Imagem: Barnett Newman - Vir Heroicus Sublimis - 1950, Museum of Modern Art, NY
Diante do nascer do sol, penso na leitura de O visível e o invisível, de Merleau-Ponty.
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