Por navalha de grafite
A página lanhada
Se enfeita de signos
Nasce na brancura
Emaranhado de traços sonoros
Flui o tráfego de linhas
Em esquinas sequenciais
letras paridas do negro
Ruas e esquinas da língua
Entrelaçadas em sons
No silêncio do papel
O lápis grita
Ecoa em si mesmo
Vomita
Prosa, poesia ou bula
Gráficos lineares
Curvas e segmentos retos
Formam o nome de tudo
E do vazio
Escrevem
©Marcos Pontes
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