A alma bate à porta
Pedindo entrada
Fantasiada em roupa nova
Alva e limpa
Esquece o que já foi
E refaz-se em desejos e objetos
Novo destino se traça
A aura se recobre
Em nuances e matizes
O avesso da velha vida
Novos pecados e virtudes
Se confundem ao vivido
Vívida esperança de mudar
O espírito se renova
Rompe o casulo e voa
Abrindo claraboia
Olha o alto
Onde nuvens se dissipam
Mostrando a redoma azul
Aberta é límpida
Novidade à mostra
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