segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Alma Nova

A alma bate à porta

Pedindo entrada

Fantasiada em roupa nova

Alva e limpa

Esquece o que já foi

E refaz-se em desejos e objetos

Novo destino se traça

 

A aura se recobre

Em nuances e matizes

O avesso da velha vida

Novos pecados e virtudes

Se confundem ao vivido

Vívida esperança de mudar

 

O espírito se renova

Rompe o casulo e voa

Abrindo claraboia

Olha o alto

Onde nuvens se dissipam

Mostrando a redoma azul

Aberta é límpida

Novidade à mostra

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