quinta-feira, 25 de novembro de 2010

O homem é mil

No semblante

A lua pálida

Nas mãos

O oceano

Reflete-se em si

Vira mundo

Entre as faces e as mãos

Faz-se universo

“O homem é mil”

Sendo só

O homem é uno

Sendo tantos

Nos pés de lajedo

O pisar forte

O suor da labuta

Irriga e verdeja

O homem é seu mundo

Enclausurado em si

Um comentário:

julio rodrigues correia disse...

Belo poema. Dois poetas dois gênios.