Olhos verdes
jade e preto
Guarda-me, gato
anjo em pêlo
rajado
instinto e candura
nada sabe
da morte
- a risada
Músculos relaxados
abana o rabo
boceja enfado
discurso mudo
pede-me colo
carícia
toda ternura
Meu jaguar domesticado!
Perdida e sem palavra
no quarto
desgarrada
mostra-me o caminho.
Seu sorriso é sílaba
seu ronron é sorte?
7 comentários:
Tenho gostado muito de suas investidas no campo da poesia, Béa! Alguns poucos versos me soaram muito diretos, mas tudo no bom tom de quem tem algo a dizer!
Beijos, querida
Sorte roçar nas pernas
Tédio no bocejo anunciado
lindo dia flor
beijos
ADOREI.
Inadmissível qualquer modificação.
E adoro gatos (que não podem conviver comigo, por causa da alergia).
Nhum..
Quem ama os gatos,
ama mesmo..
Sorte seja então...
beijOS.
Lindo...meu sorriso agora é todo exclamação...compulsivamente suspiro pelo poema, pelo ronron...Amo os felinos; interessante, neste exato momento em que te escrevo, Manu ( uma de minhas gatas, sobe no meu colo e ronrona)...animais mágicos,sensíveis e poéticos, por certo...
grande bjo, muitos rons rons;)
Guto, obrigada pela leitura. Mas, poxa, aponta os versos. Eu quero exatamente isso. Você sempre cuidadoso comigo tem toda a liberdade. é experimento, tudo liberado. Vamos, Guto. Avanti!tutti baci
Marcia, salve, Obrigada. beijo
Anne Baylor, que bom . Sorte!
Mara, adoro seu texto. Agora, então, ao saber que Manu anda entre eles estarei ainda mais compulsiva pelo Per_Tempus. tutti baci.
Grazie bella,
então...falando em Manu, tem foto dela lá, com poema novo;)
baci blu!
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