sexta-feira, 18 de julho de 2008

Instinto

Olhos verdes
jade e preto
Guarda-me, gato
anjo em pêlo
rajado

instinto e candura
nada sabe
da morte
- a risada

Músculos relaxados
abana o rabo
boceja enfado

discurso mudo
pede-me colo
carícia
toda ternura

Meu jaguar domesticado!

Perdida e sem palavra
no quarto
desgarrada
mostra-me o caminho.

Seu sorriso é sílaba
seu ronron é sorte?

7 comentários:

Anônimo disse...

Tenho gostado muito de suas investidas no campo da poesia, Béa! Alguns poucos versos me soaram muito diretos, mas tudo no bom tom de quem tem algo a dizer!
Beijos, querida

Anônimo disse...

Sorte roçar nas pernas
Tédio no bocejo anunciado

lindo dia flor
beijos

Anônimo disse...

ADOREI.
Inadmissível qualquer modificação.
E adoro gatos (que não podem conviver comigo, por causa da alergia).

Anônimo disse...

Nhum..
Quem ama os gatos,
ama mesmo..
Sorte seja então...

beijOS.

Anônimo disse...

Lindo...meu sorriso agora é todo exclamação...compulsivamente suspiro pelo poema, pelo ronron...Amo os felinos; interessante, neste exato momento em que te escrevo, Manu ( uma de minhas gatas, sobe no meu colo e ronrona)...animais mágicos,sensíveis e poéticos, por certo...
grande bjo, muitos rons rons;)

Anônimo disse...

Guto, obrigada pela leitura. Mas, poxa, aponta os versos. Eu quero exatamente isso. Você sempre cuidadoso comigo tem toda a liberdade. é experimento, tudo liberado. Vamos, Guto. Avanti!tutti baci

Marcia, salve, Obrigada. beijo

Anne Baylor, que bom . Sorte!

Mara, adoro seu texto. Agora, então, ao saber que Manu anda entre eles estarei ainda mais compulsiva pelo Per_Tempus. tutti baci.

Anônimo disse...

Grazie bella,
então...falando em Manu, tem foto dela lá, com poema novo;)
baci blu!