domingo, 21 de setembro de 2008

Paratexto




Paratexto

A palavra alinha a letra
A letra lavra a língua
A língua age em fala
A fala fixa o signo
O tom sonoriza o significante
A sintaxe sintetiza o som
Forma a frase, traça a imagem
Faz do rastro o significado
E grafa a paisagem

Paratexto é limite entre os contornos do texto e o que o institui como obra.
Amelia, desafio à percepção visual do espectador com singulares efeitos luminosos, movimentos de câmera e coreografia plena, complementa o texto.

imagem:Regina Silveira, Caro Duchamp

3 comentários:

Anônimo disse...

A paisagem grafada no poema
É realidade paralela.

Beijos, querida
fique bem

Anônimo disse...

Lindo exercício poético. Forma-se um granulado de neve ao acaso, e quando se vê, tem-se existência em bola de neve, sem nevasca.

Sagaz, bem estruturado. E lindíssima referência ali com o complemento do texto, Amelia. Dizer que "chapei" seria pouco. Entortou minha manhã aqui no estúdio.

Ótimo.
Beijo!

Anônimo disse...

Marilia , querida, adorei a leitura
victor, meu queridíssimo. Vc é adorável. Entorta , chapa e volta;)) Assim que é!

Estou em dívida com as visitas e peço desculpas. Problemas pessoais que espero se resolvam logo e o melhor possível. Perdoem a falta de atenção. Postando por pura compulsão;)))
Logo voltarei a visitar todos os meus prediletos geniais e adorados.
mille baci