Eu sempre te quis
Antes de saber de mim
Das coisas minhas que tenho em ti
Essa ternura em carne viva
Do teu coração onde minha lua gira
Na tua sorte que me pega e convida
Para que minhas manhãs comecem nas tuas
E as tardes tuas e minhas
Caiam em nossa noite única
Eu sempre te quis
Depois de saber de ti,
Das coisas tuas que tens em mim
Esse desejo de amor de alma
Do meu corpo onde tua pele fica
Na minha sina que te segue e avisa
É teu meu presente que chega
Na rua da casa da tua esquina
Que fizemos minha e tua
Eu te quero agora
Mais ainda, por saber nossas
As coisas de cada um
Eu te quero sempre meu
Para que me faças tua
Sem deixar de sermos dois
*Imagem:Barbara Krueger, Power Pleasure Desire Disgust, 1997 Deitch Projects, New York
3 comentários:
Grandes achados neste texto, tal como o "ternura em carne viva". É o estado de amor em forma de poesia.
Este é o mais amplo de quem ama
amor secular..o Universo trouxe, respondeu!
bj Cintia Thomé
Haaahhaha! Eu achei, ehehhe! Lindíssimo poema.. fantástico mesmo... "Sem deixar de sermos dois"
Adorei seu blog, Bea! Muito lindo...
Quando é que vc volta pro Over?
Bjão!
Postar um comentário