terça-feira, 20 de janeiro de 2009

Cinza, chumbo e chuva

Num passo que mal pisa, vem a chuva
Na ponta do trovão gotas
Ferem e lavam esperanças sujas
De destinos cunhados em céu plúmbeo

Campo exposto ao pensamento sórdido
Que julga pelo olhar antes do toque
Armadilha frágil d'almas encardidas
Em débil loucura do poeder em foco

A cidade afogada fede em cinza
Chora insanidade gris sem fim
E na enchente escorre alixo e estima

Um raio rasga e risca por um triz
A fala engasga não cala e mal diz
A sina de nascer e viver assim


U

Um comentário:

Maria Cintia Thome Teixeira Pinto disse...

Querida Bea, parceria que vai marcar o tempo, dos tempos
Grandes Diva e Marcos

Cintia Thomé