Dá um teco de alfinim
Que hoje tô avexado,
E um tanto baqueado
Por conta da bulida
Que numa escapulida
Caiu nos beiços
De um cabra doidim
Me fez tanto buliço
Na alma, a lambida.
Preciso de adoçar,
Macho réi,
A boca e a chibata.
Vou na venda de raparigas
Esquecer a marmota
Por que passei indagora
E ficar até zambeta
Até dar um passa fora
Na lembrança duma figa.
Vou tomar uma meiota
E mochar o mói de chifre
Que ganhei nesta manhã
E quem vier de fulerage
Não vai ter quem decifre
O esqueleto sem cota
Espalhado no cimento.
Um melol de maçã
E um copo pro ferimeto!
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