segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

Vida Nova

Rasga reto a retina

O brilho da matina

Que ofusca e dói

Na manhã de mil sóis.



O ouvido olvida

Os sons de outra vida

Após a noite insone,

Lua de cicerone.



O dia novo se abre

Rasga a noite como sabre

Nova vida se revela

Acendendo como vela.



O passado já de foi,

O futuro já diz “oi”,

Me aperta num abraço.

Minha vida eu mesmo faço.

Nenhum comentário: