Rasga reto a retina
O brilho da matina
Que ofusca e dói
Na manhã de mil sóis.
O ouvido olvida
Os sons de outra vida
Após a noite insone,
Lua de cicerone.
O dia novo se abre
Rasga a noite como sabre
Nova vida se revela
Acendendo como vela.
O passado já de foi,
O futuro já diz “oi”,
Me aperta num abraço.
Minha vida eu mesmo faço.
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