Entra sem timidez pela teia
Que limita a janela
Espalha-se amarela
Por sobre a cama que dorme
Ofusca o sono dos amantes
E os desperta na madrugada morna e quieta
Quietude e calor que somem
Ante o rasgo brilhante
Que vem do céu sobre lençóis
Atravessa a carne
Ebule os sangues
E ferve as carnes
Acaba um dia não no sono
Mas na madrugada alta
Que fecha o ciclo e abre as pernas
Que fecha a noite e abra a manhã
Que erige o corpo e afoga o macho
Um comentário:
E encharca a cama de poesia
Postar um comentário