terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

Um gole de tinto


Minha boca se enche
Do cheiro da tua
E entre as peles,
A lua cheia vela, cálida
Minhas pétalas nas tuas carnes
Que desabrocham leves e tenras
Mas fingem dormir nas tuas têmporas,
Para depois murcharem mornas
Nas caves de nossos sonhos tintos

Um comentário:

Marcos Pontes disse...

Sente-se o calor da noite e dos corpos nesse teu poema cálido.