Cavalgam barulhentas
Reverberando agudas e graves
Pelos labirintos inconclusos
Passeiam sem sentido
À procura, de liame
Bóiam, flutuam quebradas
E vazias de significado
Confundem,
Destroçam versos
De quebra-cabeça insolúvel
Forçam o parto que não se dá
E corcoveiam chucras, indomáveis
No útero das idéias inacabadas,
Embolam-se e não se tocam
Sem junção, à deriva
De rimas disjuntas
Insistem, essas caprichosas
Na função fantasmagórica
De assustarem o falso autor
Em sua teima de poema e prosa.
©Marcos Pontes e Beatriz Mecozzi Moura

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