Em que santos de argila e cal
Ignoram o milagre diário
De se viver na barbárie moderna
Da violência gratuita
Ácido ócio da santidade
Imposta por humanas rezas
Irradiadas no silêncio da fé
De déspotas com mitras
E poderes divinos pretendidos
Vítreas vontades nas mãos
De quem diz ter caminho seguro
Para o trono dito dourado
E porta-voz do grande chefe,
Prepotentes homens sagrados.

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