terça-feira, 19 de maio de 2009

Gangorra

Sob a sombra dos cílios

Olhos azuis analisam

O equilíbrio da gangorra

Em que o dia num braço

Contrabalança o par

 

Podem piscar por segundos

Que a certeza mantém-se

Não oscila, sustém

Mesmo que trema o solo

E ventanias persistam

 

Os olhos veem o marrom dos olhos

Sem vacilo e sem sustos

Sob torrentes e lava

Na cerração ou claridade

A balança é estável

A vida segue curso seguro

Um comentário:

Beatriz disse...

Essa gangorra é meu embalo. Nina minha vida. Amo-te! Sempre e sempre azul, marrom, verde, marelo, vermelho.....arco-íris na ventania.Am-te, olhos e corpo. amo-te. Voz e toque. Mao-te por tudo e por toda a vida.