terça-feira, 5 de janeiro de 2010

Poema de erros e sangue





Os jovens erram.
Mas erram menos do que os que não os ensinam

Eram escuros os olhos brilhantes
Neles o reflexo dos parachoques vindo

Mais errados
São os jovens que não se permitem tentar

O choque fechou os olhos
Que sequer viram o chão

Erra quem vê na guerra do jovem
A inconseqüência juvenil

Estirado no solo negro
O jovem não mais vê o bólido

Erra quem guia o carro
E o mundo contra o rapaz

Restou o sangue muito
Escorrendo pelo corpo e pela valeta

Não errou a pontaria
O homem que atirou, o homem que dirigia

Outros olhos negros e ingênuos
Teimam, para o bem do mundo, mudar o mundo


©Marcos Pontes



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Um comentário:

Beatriz disse...

Esses moços...pobres moços, Ah se soubessem o que eu sei..
Moto contínuo.
Ser libertário, revolucionário custa barato e sai caríssimo.