sexta-feira, 13 de fevereiro de 2009

Flama

Fênix de minhas brasas
Renova-se fêmea
Devorada em meu ardor
E salta solta
Garça suave de foco nas asas

Chora a lenha
Para o pouso da ave,
Arvora-se em seu ninho
E ressona leve
Iluminando a madrugada
Com o tição do sexo

Flutua o plasma
Gerado na fricção
Entre as paredes incólumes
De nosso quarto de queimar

Um comentário:

Beatriz disse...

Flutuar no plasma pra rastrear a pele crua da tua poesia e te admirar mais e mais.
Como eu swempre disse: tua poesia é imensa, teus poemas belíssimos. Vc é um grandioso escritor. Grandeza luminosa, generosa.
Adoro