Nos olhos do gato, o encanto partido
E a espera piscam em silêncio,
Por sono, sexo e sonífero
Que adormeçam essa tristeza sem pranto,
Diminuam a distância desse lado a lado
Cortado pela dívida, pela dúvida
De dois corpos pasmos
Perdidos e com os pés frios de medo,
Dando passos em falso
Nesse abismo que se instala,
Expulsa a mágica, deixa espanto
E entroniza o medo de um futuro sem fala
Um comentário:
A montanha-russa das relações não estremecem nos terremotos. As coisas mundanas apenas arranham a superfícia, não penetram o couro duro curtido na salmora do dia a dia. O pranto seco dói mais que o molhado, é choro pra dentro. Mas o amor a tudo supera.
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