sexta-feira, 8 de maio de 2009

Sina

KONICA MINOLTA DIGITAL CAMERA

O dedo indicador,

Trapaceiro, brinca

Enroscado no cabelo

Tem sido ele o inimigo afiado

Da mão esquerda enervada

Por fábula sem fada nem fala

É dedo, é garra aferrados à palavra

Até que o sino da meia-noite toque

Não há sinos, aqui

São quatro e dez . Escuto o galo insone

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Um comentário:

Beatriz disse...

O dedo indicardor é faca afiada, entregador, mas também aquele que escolhe o caminho certo. O poema é muito bom, de verdade. Tem linguagem poética e um contexto escondido que pede pela atenção do leitor/intérprete.