quinta-feira, 4 de setembro de 2008

Pontyiana



É o sol dentro de mim
No céu, é o vermelho
Carne do corpo e das coisas
Sentinela do sensível
Parto do ser bruto e do espírito selvagem
Visível dentro do invisível
A escrita quebra o silêncio
E o pensamento interroga o impensado
A cada plenitude, um vazio
No tapete tecido pela linguagem



Barnett Newman - Vir Heroicus Sublimis - 1950, Museum of Modern Art, NY

6 comentários:

Anônimo disse...

Barrocamente moderno.
Você está cada vez mais irretocável, querida!!

Anônimo disse...

Oi.....gostei dos seus escritos.



Me diz uma coisa, como que vc colocou aquela opçao de cadastrar os emails pra receber as atualizaçoes? ("Get email update")

bjim
Késia

Anônimo disse...

Sim, sim!

A palavra dá forma ao pensamento sem forma. O pensamento busca forma. Sempre.

A escrita assenta e evolui o pensamento.

Lindo, essencial escrever disso.

Beijo!

PS: oh, um quadrado vermelho!

Anônimo disse...

lindo, bea. já estava com saudades da sua poesia. beijos

Anônimo disse...

Definiu arte com perfeição!
Meus toscos olhos só viram sangue nesse mar vermelho.

Bea, gostei de falar contigo tanto, pena que entro pouco e quando entro, já chega a pessoa para "atrapalhar"?

beijão

Anônimo disse...

"A cada plenitude, um vazio
No tapete tecido pela linguagem " e a gente tece, tece e está sempre descobrindo "fiapos" ...Lindo poema..adorei;)
bjo linda!!