
Entre a tua solidão e a minha
A noite avança contra o céu
No grande silêncio aberto
Entre o teu sono e a minha vigília.
Nosso devaneio treme
Entre nossas retinas insones
Arranhadas pelo sereno.
Buscam-se nos parques, praças
Onde minha infância e a tua se encontram
Nas folhas de uma avenca,
Verde, efêmera delicadeza do alpendre
De ontem.
E nosso destino sonha de frente
Para o pôr-do-sol
Entre a minha serenidade e a tua pressa.
A brisa desfaz a bruma que embrulha nosso presente
7 comentários:
belo!
esse o olhar sobre elos...
bom dia! poetisa das coisas sutis.
Muito bonito moçã! Caminhar juntos em tempos diferentes. Grande beijo e sucesso!
Muito bonito moça! Caminhar juntos em tempos deiferentes. Grande beijo e sucesso!
A partida é um recomeço e alguns recomeços podem ser tão bons ou melhores que o passado. Sem maiores pretensões, apenas desejando a felicidade completa.
Entre o ato, desatamos...cordão umbilical no espaço cideral...
ficam as energias do (per)espirito, que vagueiam pelas nossas praças passadas todas e rodas...
lindo...pra lá de...
bj
Bela reflexão sobre os ciclos e o tempo. Coisa de poeta madura.
O que eu sempre digo: C.D. é a mestra...minha poesia mudou depois que te conheci. É certo que ainda estou verdinha...mas chego lá. Bjos Diva minha.
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